Timo Dillner
Jona, oder: Vom Unvermeidbaren
Jona, ou: Do Inevitável
Jona, or: About the unavoidable

Öl, Hf - 2016 - 104 x 74 cm

man glaubt sich in die gute richtung fahren.
man sah als ziel doch eben noch des hafens lichter,
vertraute stimmen, und des herdes flammen waren
umringt vom strahlen freundlicher gesichter.
drum werft den baum!
das zeug hoch, mitten in den wind!
der rest ist traum,
bis wir zu hause sind!
...
doch kein zuhaus´. die nacht reiht stund´ an stund´.
und wo der hafen war, gähnt rabenschwarzer schlund,
darin man keine lichter sieht.
nur frisch voran! wir haben ziel und weg und wind!
und ob wir früher oder später angekommen sind ...-
...- macht´s einen unterschied?


////
pensava-se que para a direção certa navegava.
ainda agora via-se as luzes do porto como destino,
vozes familiares, e um brilhar as brasas rodeava,
um brilhar de caras cheias de contento.
atirem a verga então!
as velas bem altas, para meio do vento!
o resto é imaginação,
até estarmos em casa!
...-
mas não há casa. a noite une hora a hora.
agora vemos goela sinistra onde era o porto outrora,
e onde de luzes faz falta a presença.
seguiremos em frente! temos destino e caminho e ventos!
e se chegarmos mais depressa ou se formos mais lentos...--
...-- será que faz diferença?

(tradução: Malin Ostermann)
////